domingo, 12 de fevereiro de 2012

Centros comerciais


O tema que vou apresentar é sobre os centros comerciais e para dar início a esta apresentação vou colocar uma frase que poderá ter algum significado e lógica:  
“A revolução comercial é muitas vezes associada ao gigantismo, devido ao aparecimento de unidades de grandes dimensões…” Teresa Barata Salgueiro
Como a acessibilidade ao CBD estava a sofrer um decréscimo, fez com que houvesse um aparecimento de novas e modernas áreas de comércio, como os shoppings (centros comerciais), hipermercados, entre outras áreas. A criação destas áreas comerciais foi não só derivado a possuírem melhores acessos rodoviários e ferroviários mas também por não arranjarem problemas com os estacionamentos.
Sendo assim, os centros comerciais são considerados uma alternativa ao “velho” CBD, este que tem vindo a perder população a nível de procura.


Como diz M. Schoumaker, os centros comerciais são a “versão moderna dos mercados ao ar livre”, pois além de estes usufruírem de uma localização literalmente benéfica, também aproveitam-se do facto de haver uma vasta existência de parques de estacionamento e de uma grande diversificada de atividades e, consequentemente, artigos, desde bancos a restaurantes, cabeleireiros etc.
Dado a haver tanta diversidade de produtos, faz com que os clientes/consumidores só sejam beneficiados pois dão-lhes um elevado nível de escolha no mesmo local onde se situam e tendo também uma grande flexibilidade no que toca aos horários.
Outra das vantagens que os centros comerciais possuem é estarem livres de algum problema natural, como, por exemplo, as baixas ou altas temperaturas, a proteção, por parte das pessoas, da chuva, neve, etc., isto devido a esta área de comércio ser, na maior parte das vezes, fechada e com um clima ambiente.   

“As compras converteram-se em atividade de lazer e, por toda a parte, os centros comerciais regionais estão a constituir-se em atração turística autónoma.” Parker
Outra das condições que atrai clientes, principalmente os jovens, é por motivos de lazer e de convívio uns com os outros.
O que os atrai é derivado á (novamente) variedade de espaços de lazer, como os cinemas; os salões de jogos; parques de diversão; cafés; restaurantes; entre vários outros.
Muito do lucro que estes centros comerciais concebem é derivado a estes jovens que gastam muito do seu dinheiro nas suas lojas, um ponto de vista meu que os prejudica consideravelmente.
Passando agora às desvantagens que estes centros comerciais provocam, no meu ponto de vista, é o prejuízo às variadas lojas mais pequenas e principalmente a “falência” dos CBDs das cidades onde se situam.
Isto podia ser evitado se não houvesse demasiados shoppings na mesma área de influência, o que faz com que haja um grande desequilíbrio e prejuízo para ambas as partes.

Para concluir, na minha opinião sobre este tema, a solução para as funções comerciais ficarem equilibradas era, antes de terem construído tantos centros comerciais haver apenas um centro comercial por cada 2 distritos para equilibrar as contas e afins pois está, provavelmente discreto para várias pessoas, a “destruir um pouco”, literalmente, a economia portuguesa. 
Vítor Costa                        

2 comentários: